Esse filme capturou para a posteridade a essência do ator James Dean. Foi seu maior sucesso no cinema e também seu filme mais lembrado. O interessante é que o próprio James Dean jamais o assistiu. Antes do filme ficar pronto e ser lançado nos cinemas, ele morreu de um acidente de carro na estrada de Salinas na Califórnia. Tinha apenas 24 anos de idade. Com isso sua popularidade explodiu e o filme quando finalmente chegou nas salas de cinema se tornou um grande sucesso. A Warner aproveitou o trágico acidente para promover ainda mais o filme. Sim, um aspecto condenável, que no final de tudo teve sua razão de ser já que "Juventude Transviada" é sem dúvida um ótimo filme.
Pode-se dizer que o roteiro não tem um foco principal. Na realidade ele conta a história de amizade e paixão envolvendo três jovens da época (interpretados por James Dean, Natalie Wood e Sal Mineo). Eles enfrentam a barra e as crises típicas da adolescência em uma Los Angeles que mais parece uma selva para os jovens. James Dean interpreta um rebelde, mas não um rebelde ao estilo Marlon Brando. Não é um personagem explosivo ou violento. Está mais para um jovem que sofre várias crises internas, que tenta superar os traumas psicológicos dos problemas familiares e escolares. É um bom retrato, uma crônica fiel daquela geração do pós- guerra, quando os Estados Unidos viviam um ótima fase econômica. O rebelde de James Dean não tinha propriamente uma causa, a não ser encontrar-se a si mesmo.
Juventude Transviada (Rebel Without a Cause, Estados Unidos, 1955) Direção: Nicholas Ray / Roteiro: Stewart Stern, Irving Shulman / Elenco: James Dean, Natalie Wood, Sal Mineo / Sinopse: Um jovem rebelde com um passado conturbado chega a uma nova cidade, encontrando amigos e inimigos. Filme indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante (Sal Mineo), melhor atriz coadjuvante (Natalie Wood) e melhor roteiro (Nicholas Ray).
Pablo Aluísio.
Cinema Clássico
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Na minha inocência, quando vi esse filme há 40 anos atrás, não percebia o quanto e temática e gay. A presença do "doce" Sal Mineo e o sofrimento existencial do James Dean já era uma pista clara disso, mas eu só via um herói da juventude, que nem era a minha que que vivia minha juventude no final da década de '70.
ResponderExcluirHouve mesmo um intenso "troca - troca" aí entre o elenco e até entre o diretor e a Natalie Wood. Essa última aliás, embora fosse jovem, gostava de se gabar de ser "o melhor sexo de Hollywood". Então era mesmo de se esperar que acontecesse tudo aquilo que hoje sabemos. O Mineo era gay, o Dean bi, a Wood era ninfomaníaca e o diretor aproveitou tudo isso!
ResponderExcluirNossa! E a Natalie Wood era linda, de rosto e de corpo. Mulher maravilhosa!
ExcluirAdorava sexo selvagem e o Elvis foi falar de religião pra ela... rsrs
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