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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

...E O Vento Levou

...E O Vento Levou
Depois de quatro horas de filme, a sensação é de puro êxtase. Não há um mortal sequer que consiga ficar indiferente ao filme mais famoso e popular de Hollywood. Baseado no romance homônimo de Margareth Mitchel e vencedor do Prêmio Pulitzer de 1937,  "... E o Vento Levou" (Gone With The Wind - 1939) é daqueles filmes onde tudo funciona, tudo se encaixa perfeitamente e o time de atores, juntamente com os diretores, produtor e roteirista, forma uma espécie de mosaico que beira à perfeição. O longa é ambientado no início da Guerra da Secessão (1861-1865) e conta a vida de Gerald O'Hara um imigrante irlandês que fez fortuna e vive em sua mansão,Tara, na Georgia, sul dos EUA, junto com sua filha adolescente, Scarlett O'Hara (Vivien Leight).

A jovem Scarlett nutre uma paixão crônica e doentia por Ashley Wilkes. Porém o que ela não sabe é que Wilkes está de casamento marcado com a sua própria prima. Em meio a um verdadeiro redemoinho de paixões, mágoas e ressentimentos que coincidem com o início da guerra, surge o indefectível Rhett Buttler (Clark Gable), um espertalhão que diante do conflito, não toma partido para nenhum lado. Na verdade Rhett é um misto de mulherengo, cínico e mau-caráter que mantém sem muito esforço, correndo em suas veias, muito humor, além de doses generosas de testosterona.

O clássico tem cenas inesquecíveis como o grandioso incêndio que torra a cidade de Atlanta, facilitando a invasão dos Ianques do norte e levando os Confederados e escravocratas sulistas ao desespero. Destaque também para a trilha sonora de acordes celestiais assinada por Max Steiner. A música, derrete, como fogo de maçarico, os corações humanos mais duros. Mas a estrela do grande épico é a espevitada Scarlett O'Hara, papel que caiu no colo de  uma inglesinha, nascida na Índia, chamada Vivian Leigh. A excepcional atriz - que doze anos mais tarde brilharia junto com Marlon Brando no clássico "Uma Rua Chamada Pecado" (1951) - disputou de forma incansável a concorrida vaga para o papel de Scarlett O'Hara com gente não menos ilustre como: Katharine Hepburn, Bette Davis e Lana Turner. A disputa foi tão acirrada que Vivien só conseguiu a vaga quando as filmagens já haviam começado. Vivien foi uma escolha pessoal do todo poderoso produtor David Selznick e brilhou intensamente na pele de uma Scarlett O' Hara  histriônica e mimada.

Outro destaque fica por conta de Clark Gable, que aqui vive seu personagem mais famoso (Rhett Butler). Na verdade a primeira escolha para viver Rhett recaiu sobre Errol Flynn que era um desejo pessoal do produtor David O' Selznick. Mas diante da negativa da Warner em liberar Flynn e de um pedido pessoal de Carole Lombard - que era esposa de Gable e amiga pessoal de Selznick - Clark , finalmente foi o escolhido. Reza a lenda que Clark relutou muito em aceitar o famoso papel, já que estava com 38 anos e não queria encarnar nas telas um sujeito malandro e conquistador de uma adolescente. Outra maravilha fica por conta da fotografia em Technicolor da dupla Ernest Haller e Ray Rennahan que além de representar uma revolução para a época, hipnotizou as plateias de todo o mundo. O clássico teve treze indicações ao Oscar, mas levou "apenas" dez. Um filme realmente extraordinário.

... E O Vento Levou (Gone with the Wind, EUA, 1939) Direção: Victor Fleming / Roteiro: Sidney Howard baseado na novela de Margaret Mitchell / Elenco: Clark Gable, Vivien Leigh, Olivia de Havilland, Thomas Mitchell, George Reeves / Sinopse: As paixões, lutas e glórias de uma família americana durante os terríveis anos da Guerra Civil.

Telmo Vilela Jr.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Vivien Leigh - Biografia

Vivien Leigh

Biografia
Vivien Leigh nasceu em 5 de novembro de 1913, em Darjeeling, na Índia Britânica, com o nome de Vivian Mary Hartley. Filha de pais ingleses, passou parte da infância entre a Índia e a Europa, estudando em internatos na Inglaterra e na França. Desde jovem demonstrou grande interesse pelas artes cênicas e decidiu seguir a carreira de atriz após estudar na Royal Academy of Dramatic Art (RADA), em Londres. Sua beleza delicada e talento dramático logo a destacaram nos palcos britânicos.

Estréia no cinema – Primeiros filmes
Vivien estreou no cinema em The Village Squire (1935), um pequeno papel. No mesmo ano, casou-se com o advogado Herbert Leigh Holman e adotou seu sobrenome artístico. Sua primeira atuação de destaque foi em Fire Over England (1937), onde contracenou com Laurence Olivier, com quem viveria um célebre romance.

Auge e sucesso em Hollywood
O auge de Vivien Leigh chegou em 1939, quando venceu uma disputa acirrada e foi escolhida para interpretar Scarlett O’Hara em ...E o Vento Levou (Gone with the Wind). Sua atuação tornou-se lendária e lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz, consagrando-a mundialmente.
Nos anos 1940 e 1950, alternou trabalhos entre Hollywood e o teatro britânico, frequentemente ao lado de Laurence Olivier. Em 1951, brilhou novamente em Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire), pelo qual ganhou seu segundo Oscar de Melhor Atriz, consolidando-se como uma das maiores atrizes de sua geração.

Principais filmes da carreira

  • ...E o Vento Levou (Gone with the Wind, 1939)

  • Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire, 1951)

  • Fogo sobre a Inglaterra (Fire Over England, 1937)

  • Tempestades d’Alma (Waterloo Bridge, 1940)

  • César e Cleópatra (Caesar and Cleopatra, 1945)

  • Anna Karenina (Anna Karenina, 1948)

  • O Caminho das Estrelas (Ship of Fools, 1965)

  • O Fim de uma Aventura (That Hamilton Woman, 1941)

Últimos filmes
Nos anos 1960, apesar de sua saúde debilitada, Vivien continuou atuando. Seu último filme foi O Caminho das Estrelas (Ship of Fools, 1965), que lhe trouxe elogios da crítica e demonstrou que seu talento permanecia intacto.

Filmes de grande sucesso estrelados por Vivien Leigh

  • ...E o Vento Levou (Gone with the Wind, 1939)

  • Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire, 1951)

  • Tempestades d’Alma (Waterloo Bridge, 1940)

  • O Fim de uma Aventura (That Hamilton Woman, 1941)

  • César e Cleópatra (Caesar and Cleopatra, 1945)

  • Anna Karenina (Anna Karenina, 1948)

  • O Caminho das Estrelas (Ship of Fools, 1965)

Vida Pessoal
Vivien Leigh teve uma vida pessoal marcada por paixões intensas e problemas de saúde. Casou-se pela primeira vez em 1932 com Herbert Leigh Holman, com quem teve uma filha, Suzanne. Durante as filmagens de Fire Over England (1937), apaixonou-se por Laurence Olivier, com quem viveu um romance público e turbulento, casando-se em 1940.
Vivien sofria de transtorno bipolar (à época chamado de “instabilidade nervosa”), o que afetou profundamente sua vida pessoal e profissional. Sua saúde física também se deteriorou por causa de repetidos episódios de tuberculose. Após o divórcio de Olivier, manteve um relacionamento com o ator Jack Merivale, que a acompanhou até o fim da vida.

Morte
Vivien Leigh faleceu em 8 de julho de 1967, aos 53 anos, em Londres, devido a complicações de uma tuberculose crônica. Sua morte causou grande comoção no mundo do teatro e do cinema. No dia seguinte, os teatros do West End londrino apagaram suas luzes em sua homenagem.

Prêmios e Reconhecimentos

  • Oscar de Melhor Atriz por ...E o Vento Levou (1939)

  • Oscar de Melhor Atriz por Uma Rua Chamada Pecado (1951)

  • BAFTA de Melhor Atriz Britânica por Uma Rua Chamada Pecado (1952)

  • Prêmio Tony por sua atuação teatral em Tovarich (1963)

  • Nomeada uma das maiores estrelas do cinema clássico pelo American Film Institute (AFI)

  • Estrela na Calçada da Fama de Hollywood

Legado
Vivien Leigh é considerada uma das maiores atrizes da história do cinema e do teatro. Sua capacidade de expressar vulnerabilidade e força simultaneamente marcou uma geração. Sua interpretação como Scarlett O’Hara continua sendo uma das mais icônicas do cinema mundial.
Leigh também é lembrada como símbolo de elegância, talento e tragédia — uma artista brilhante cuja vida foi marcada por intensas batalhas pessoais. Sua carreira influenciou atrizes posteriores como Elizabeth Taylor, Meryl Streep e Cate Blanchett. Mesmo décadas após sua morte, seu nome permanece sinônimo de arte, beleza e intensidade dramática.

domingo, 6 de julho de 2025

Jornada Sinistra

Título no Brasil: Jornada Sinistra
Título Original: Dark Journey
Ano de Produção: 1937
País: Inglaterra
Estúdio: London Film Studios, Denham Studios
Direção: Victor Saville
Roteiro: Lajos Biró, Arthur Wimperis
Elenco: Conrad Veidt, Vivien Leigh, Joan Gardner, Anthony Bushell, Ursula Jeans, Margery Pickard

Sinopse:
A jovem Madeleine Goddard (Leigh) parece ser uma garota normal, como tantas outras de sua idade. Só que na verdade ela é uma espiã francesa treinada. Sua missão é descobrir dentro da Inglaterra qual seria a posição do país em um eventual conflito de grandes proporções. Para sua surpresa acaba caindo nas armadilhas do coração ao se apaixonar por um espião do Reich alemão.

Comentários:
O filme seguinte na carreira de Vivien Leigh foi um filme de espionagem, passado durante a primeira guerra mundial, chamado "Jornada Sinistra". A atriz interpretava uma personagem chamada Madeleine Goddard. Ela era uma espiã francesa em Londres que acabava se apaixonando por um espião alemão, seu inimigo no conflito. O Barão Karl Von Marwitz era interpretado pelo ator Conrad Veidt. Esse filme foi lançado em 1937, dois anos antes da eclosão da II Guerra Mundial. Hitler já estava no poder na Alemanha, mas poucos ainda sabiam que uma nova guerra, pior ainda do que a anterior, estava prestes a varrer a Europa mais uma vez. Para Vivien foi algo até perturbador fazer esse filme, principalmente pelas coisas que estavam prestes a acontecer, com bombardeios alemães diários em Londres, algo que ela própria iria vivenciar.

Pablo Aluísio.

sábado, 10 de maio de 2025

Fogo Por Sobre a Inglaterra

Título no Brasil: Fogo Por Sobre a Inglaterra
Título Original: Fire Over England
Ano de Produção: 1937
País: Inglaterra
Estúdio: London Film Productions
Direção: William K. Howard
Roteiro: Clemence Dane
Elenco: Laurence Olivier, Flora Robson, Vivien Leigh, Raymond Massey, Leslie Banks, Tamara Desni

Sinopse:
Durante o reinado de Elizabeth I da Inglaterra uma série de conspirações rondam a rainha. Nobres ligados à sua irmã Mary, também filha de Henrique VIII, planejam destronar Elizabeth, colocando em seu lugar a católica e mais bem vista pela Espanha, Mary Stuart. Só que Elizabeth também está disposta a fazer de tudo para se manter no poder. Roteiro escrito baseado no romance histórico escrito por A.E.W. Mason.

Comentários:
O filme que fez Hollywood se interessar por Vivien Leigh foi o drama histórico "Fogo Por Sobre a Inglaterra", que se passava nos tempos do reinado da Rainha Elizabeth I. Vivien ficou extremamente bem no filme, com roupas de época. Ela ainda era bem jovem e sua imagem chamou a atenção dos grandes estúdios americanos. O fato desse filme inglês ser exibido nos cinemas dos Estados Unidos serviu como um cartão de visitas da atriz no outro lado do Atlântico. Esse filme também foi um marco na vida pessoal da atriz pois ela conheceu o ator Laurence Olivier com quem iria se casar futuramente. O fato de ambos serem atores, lutando pela carreira em Londres na pequena indústria cinematográfica local, acabou servindo de atração entre eles. O romance não demorou muito a acontecer, até porque Vivien se sentia bem solitária nos primeiros dias na capital britânica. Seus familiares e amigos ficaram no interior e em Londres ela precisou formar um novo círculo de amigo. Era uma nova vida que começava para ela.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Vivien Leigh - Filmografia Completa - Parte 1

Vivien Leigh - Filmografia Completa - Parte 1
Eternamente imortalizada pelo filme "E O Vento Levou" a atriz Vivien Leigh teve uma produtiva carreira no cinema americano e também no cinema inglês. No total foram 21 filmes. Ela foi premiada com o Oscar duas vezes. A primeira por Scarlett em "E O Vento Levou" e a segunda por interpretar Blanche DuBois na versão cinematográfica da peça "Uma Rua Chamada Pecado". Segue abaixo a lista completa de seus filmes, separados por an1o de lançamento. O que mais chama a atenção é como ela conseguiu emplacar em Hollywood. Ao ser escalada para interpretar a protagonista de "E O Vento Levou" tudo mudou. E isso aconteceu de forma muito rápida! Impressionante como ela virou uma estrela do cinema em tão pouco tempo.

1935:
The Village Squire
Gentleman's Agreement
Things Are Looking Up
 Look Up and Laugh
 

Esses foram seus primeiros filmes, todos feitos na Inglaterra. Não foram lançados no Brasil, por isso não possuem títulos nacionais.

1937:
Fogo Por Sobre a Inglaterra
Tempestade Num Copo D'Água


Após um ano parada, se dedicando aos estudos, a atriz voltou a filmar. Seus dois primeiros filmes chegaram ao Brasil.

1938:
Um Yankee em Oxford
As Calçadas De Londres

Dois bons filmes ingleses, ambos foram lançados no Brasil. Ela decide ir para os Estados Unidos depois que termina as duas produções. Almeja uma carreira em Hollywood.

1939:
...E o Vento Levou

O ano em que tudo mudou. Ela é escolhida para atuar em um dos mais populares filmes da história de Hollywood. A consagração é completa e ela leva o Oscar para casa, curiosamente em seu primeiro filme rodado nos Estados Unidos! Da noite para o dia ela se torna uma das atrizes mais conhecidas do mundo em uma das mais incríveis histórias de sucesso do cinema.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Uma Rua Chamada Pecado

Passados mais de sessenta anos, o longa "Uma Rua Chamada Pecado" (A Streetcar Named Desire - 1951) ainda mantém no ar e intactos, alguns dos sentimentos mais básicos e primários do Homem: sexo, violência e desejo. Mesmo na época de seu lançamento, e a pedido da Warner - que se via pressionada pela censura - o filme sofreu cortes generosos, para desespero de seu diretor, Elia Kazan, que lutou até o fim para que sua obra-prima não sofresse os cortes já determinados pelos "abutres da censura". Não teve jeito, Kazan foi derrotado. Durante muitos anos (até 1993), o filme foi exibido e comercializado com cinco minutos a menos que faziam total diferença no conjunto da obra. No Brasil não foi diferente. O que poderia ser literalmente traduzido para o português, como: "Um Bonde Chamado Desejo", de repente transformou-se em, "Uma Rua Chamada Pecado". Ou seja: a censura não via com bons olhos a palavra DESEJO. Realmente inacreditável, além de lamentável.

Baseado na obra premiada do dramaturgo americano Thomas Lanier Williams ou simplesmente, Tennessee Williams, a obra trata de um redemoinho alucinante de sentimentos. Tudo começa quando Blanche Du Bois (Vivien Leigh), uma professorinha de alma delicada e decadente do Mississipi, vai passar alguns dias com sua irmã Stella (Kim Hunter), e o cunhado Stanley Kowalski (Marlon Brando) em Nova Orleans. Frágil e sedutora, seu comportamento contrasta com os modos rudes e animalescos de Kowalski. A visita de poucos dias parece não ter mais fim, pois o esforço de Blanche, forçando uma convivência pacífica, irrita profundamente Kowalski que aos poucos vai se transformando numa fera. O pequeno apartamento parece ficar menor a cada minuto, sufocante, claustrofóbico. Uma panela de pressão a ponto de explodir. É justamente toda essa atmosfera, que pôs Marlon Brando em evidência para o mundo. Mal ele podia imaginar que sua atuação como Stanley Kowalski, o tornaria uma espécie de marco fundamental. Um divisor de águas entre o cinema pré e pós Marlon Brando. Ou seja: o cinema, mas, principalmente, os atores que vieram posteriormente, não seriam mais os mesmos.

A influência dos chamados "monstros sagrados" do Actor's Studios, entraria como um vírus, para sempre em suas veias. Brando, na pele do animalesco Kowalski, consegue manifestar toda a sua capacidade interpretativa e criativa. Numa completa desambiguidade o organismo Brando-Kowalski é um corpo incandescente que se move lentamente, com olhos injetados de um animal, transpirando suor, ódio e testosterona, quase sempre na mesma medida. Em uma leitura personalíssima e explosiva da obra, Brando se entrega de corpo e alma a um personagem de maldade e furor acachapantes. Sua atuação majestosa é o que Roland Barthes chamava de "quantificação da qualidade" - "pouco interessa o que se fala, o que interessa mesmo é o suor, o grito, o medo e o ódio". Parece que Uma Rua Chamada Pecado foi feita na medida certa para transformar-se depois num réquiem eterno para o genial Marlon Brando. Nota 10.

Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire, EUA, 1951) Direção: Elia Kazan / Roteiro: Oscar Saul baseado na peça de Tennessee Williams / Elenco: Vivien Leigh, Marlon Brando, Kim Hunter,Karl Malden / Sinopse: Blanche (Vivien Leigh) uma problemática mulher resolve ir visitar sua irmã Stella (Kim Hunter) em New Orleans. Lá conhece Stanley (Marlon Brando) o rude e provocativo cunhado. Não tarda a se instalar um clima de tensão entre todos os moradores daquele pequeno apartamento.

Telmo Vilela Jr.