Biografia
Eldred Gregory Peck nasceu em 5 de abril de 1916, em La Jolla, Califórnia (EUA). Filho de um farmacêutico, estudou na Universidade da Califórnia em Berkeley, onde começou a se interessar pelo teatro. Após se formar, mudou-se para Nova York e estudou na prestigiada Neighborhood Playhouse. Sua postura elegante, voz grave e presença imponente chamaram atenção rapidamente, levando-o a estrear na Broadway antes de conquistar Hollywood.
Estréia no cinema – Primeiros filmes
Gregory Peck estreou no cinema em Dias de Glória (Days of Glory, 1944), interpretando um guerrilheiro russo durante a Segunda Guerra Mundial. No mesmo ano, ganhou destaque em As Chaves do Reino (The Keys of the Kingdom, 1944), papel que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar e o transformou em uma das grandes promessas do cinema americano.
Auge e sucesso em Hollywood
Durante os anos 1940 e 1950, Gregory Peck consolidou-se como um dos maiores astros de Hollywood. Conhecido por seu talento, integridade e carisma, especializou-se em papéis de homens éticos, corajosos e justos — imagem que refletia também sua personalidade fora das telas. Trabalhou com grandes diretores como Alfred Hitchcock, William Wyler e Henry King, tornando-se um dos atores mais respeitados de sua geração.
Principais filmes da carreira
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As Chaves do Reino (The Keys of the Kingdom, 1944)
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Quando Fala o Coração (Spellbound, 1945)
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O Bom Pastor (The Yearling, 1946)
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O Sol É para Todos (To Kill a Mockingbird, 1962)
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O Segredo das Jóias (Gentleman’s Agreement, 1947)
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O Mar é Nosso Túmulo (Twelve O’Clock High, 1949)
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A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday, 1953)
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Os Canhões de Navarone (The Guns of Navarone, 1961)
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O Ouro de Mackenna (Mackenna’s Gold, 1969)
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A Profecia (The Omen, 1976)
Últimos filmes
Nos anos 1970 e 1980, Peck reduziu o ritmo, mas continuou atuando em produções importantes, como A Profecia (The Omen, 1976) e Os Meninos do Brasil (The Boys from Brazil, 1978). Seu último papel no cinema foi em Old Gringo (1989), ao lado de Jane Fonda. Nos anos 1990, fez aparições em minisséries e programas de TV.
Filmes de grande sucesso estrelados por Gregory Peck
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O Sol É para Todos (To Kill a Mockingbird, 1962)
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A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday, 1953)
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Os Canhões de Navarone (The Guns of Navarone, 1961)
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O Segredo das Jóias (Gentleman’s Agreement, 1947)
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O Mar é Nosso Túmulo (Twelve O’Clock High, 1949)
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Quando Fala o Coração (Spellbound, 1945)
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O Ouro de Mackenna (Mackenna’s Gold, 1969)
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A Profecia (The Omen, 1976)
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Os Meninos do Brasil (The Boys from Brazil, 1978)
Vida Pessoal
Gregory Peck casou-se duas vezes. Seu primeiro casamento foi com Greta Kukkonen, de 1942 a 1955, com quem teve três filhos. Em 1955, casou-se com a jornalista francesa Véronique Passani, com quem teve mais dois filhos e viveu até o fim da vida.
Peck era conhecido por seu engajamento em causas humanitárias e políticas. Defensor dos direitos civis e da justiça social, apoiou movimentos pela igualdade racial e campanhas humanitárias da ONU. Sua imagem pública de integridade refletia fortemente os valores que representava em seus papéis.
Morte
Gregory Peck faleceu em 12 de junho de 2003, em sua casa em Los Angeles, Califórnia, aos 87 anos, em decorrência de complicações broncopulmonares. Foi sepultado no Cemitério de Cathedral of Our Lady of the Angels. Sua morte foi amplamente noticiada, e o mundo do cinema prestou homenagens a um dos últimos grandes ícones da era clássica de Hollywood.
Prêmios e Reconhecimentos
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Oscar de Melhor Ator por O Sol É para Todos (1962)
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Oscar Honorário (1968) pela contribuição ao cinema e à arte dramática
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Globo de Ouro de Melhor Ator por O Sol É para Todos (1962) e A Profecia (1976)
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Medalha Presidencial da Liberdade (1969), uma das maiores honrarias dos EUA
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AFI Life Achievement Award (1989), prêmio pelo conjunto da carreira
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Estrela na Calçada da Fama de Hollywood
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Várias indicações ao BAFTA e homenagens em festivais internacionais
Legado
Gregory Peck é considerado um dos maiores atores da história do cinema americano. Sua atuação como Atticus Finch em O Sol É para Todos é constantemente eleita uma das mais admiráveis da sétima arte, símbolo de integridade moral e empatia.
Representou o arquétipo do homem honesto e ético — um herói realista e humano. Além disso, foi uma figura importante fora das telas, atuando como ativista político e humanitário.
Sua influência se estende por gerações: atores como Denzel Washington, George Clooney e Tom Hanks citaram Peck como referência. O próprio American Film Institute o colocou entre os 25 maiores astros do cinema de todos os tempos.
Cinema Clássico
ResponderExcluirPablo Aluísio.
A prova maior de como o estrelato é efêmero, é ver como nenhum jovem nascido do ano 2000 pra cá tem a menor ideia de quem seja Gregory Peck. E pensar que ele já foi o George Clooney da sua época, ou mais.
ResponderExcluirA prova maior de como o estrelato é efêmero, é ver como nenhum jovem nascido do ano 2000 pra cá tem a menor ideia de quem seja Gregory Peck. E pensar que ele já foi o George Clooney da sua época, ou mais.
ResponderExcluirNão sabem nem quem é George Clooney!!!
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